terça-feira, janeiro 01, 2008

Magra e poderosa + Nação Fast Food

Pois é, tivemos uns dias mais tranquilos, por conta do Natal/Ano Novo.

Aproveitei para ler o livro que pedi e ganhei de Natal do maridão - "Magra e poderosa", tradução de "Skinny Bitch". Muito legal, fala muita coisa que eu já sabia - afinal de contas, sou vegetariana há 24 anos.

A primeira vez que ouvi a respeito do livro foi assistindo a um Happy Hour, programa do GNT de que gosto muito (ou gostava - depende da nova apresentadora...). O tema do HH era "Vegetarianismo" e, no meio de muita besteira dita por alguns convidados (pérolas do tipo: "eu preciso de peixe, comecei a treinar mais pesado" ou "como peixe de vez em quando por uma questão de equilíbrio, que é o que Buda pregava" etc - seria mais honesto se dissessem "eu gosto do sabor"...), houve a menção ao livro, e como meu marido não sabia o que me dar de Natal, sugeri o título.

Recomendo a leitura. Não é uma leitura leve, porém. Há descrições bem gráficas sobre os matadouros, e isso pode incomodar alguns. Para mim não era novidade, mas sempre incomoda. Mas também pode fazer com que algumas pessoas resolvam dar o passo para uma alimentação vegana. É o que eu quero fazer - passar do ovolactovegetarianismo para o veganismo. Na verdade, não preparo nada com ovos e leite mesmo, mas há os industrializados na minha vida... E quero eliminar o que puder.

E eu tinha acabado de assistir ao filme "Fast Food Nation", ou "Nação Fast Food", e o livro que serviu de base para o roteiro é citado pelas autoras do "Magra...".

O filme é legal, mas também nada agradável. Faz pensar nas porcarias que comemos em nome dos lucros - dos outros. Sim, "comemos", porque eu ainda como alimentos industrializados, e sabe-se lá o que tem lá no meio. Achei ótima a cara do Greg Kinnear, executivo de uma rede de fast food, ao ter que comer um hamburger depois de bater um papinho com um fazendeiro e sua empregada...

Se alguém quiser dar uma pensadinha neste começo de ano, e tentar melhorar sua alimentação, fica a dica.