segunda-feira, junho 30, 2008

domingo e segunda...

No domingo, ficamos em casa nos recuperando - eu de bolhas nos pés de tanto andar nesse calorão... O Nick foi ver onde era a escola, eu e o Sammy aproveitamos para dormir até tarde, relaxar.

No finalzinho da tarde até choveu um pouco - e logo passou.

O Nick foi até o supermercado com o Sammy à noitinha e eu fiquei terminando 3 textos com entrega para 2a. feira.

Na 2a. feira, hoje, o Nick acordou cedo e foi comprar os materiais para o curso e já foi correndo para a aula.

Eu fiquei por aqui, trabalhando. Depois que o Nick chegou e eu terminei de entregar os trabalhos, fomos todos conhecer o local onde o Sammy vai fazer o curso de férias de 3 semanas.

Fomos, conhecemos, semana que vem começa. Encontramos uma loja da TIM e, apesar da dificuldade com o idioma (a atendente tinha um inglês bem básico, mas boa vontade), conseguimos nos entender. Já temos números locais, mas ainda não consegui configurar de acessar email, etc. Mas não quis demorar mais lá...

Voltamos para casa, paramos num mercadinho.

Acabei de fazer a única refeição decente do dia e estou aqui de olho para ver se entra algum trabalho e pesquisando como configurar a TIM...

Nem tirei fotos hoje... :-(

domingo, junho 29, 2008

Ontem, 28/6, nosso primeiro passeio...

O curso do Nick começa 2a. feira, e ele precisa comprar alguns materiais. No site, a loja diz que abre aos sábados, até 12:30. Lá fomos nós.


A loja fica perto da Piazza del Duomo, o caminho é fácil. Praticamente uma reta só, mas dá uns 20 minutos.


Chegamos lá, a loja estava fechada - um aviso colado na porta, avisando que passariam a fechar aos sábados no verão.


Estava um dia bem quente, ensolarado, mas soprava uma brisinha gostosa.


Já que estávamos ali na Piazza del Duomo, começamos a dar uma volta, tirar fotos, compramos mapa, dois livrinhos em inglês sobre Firenze para crianças etc.


Depois almoçamos no Ristorante Sasso del Dante. Sasso é pedra, e ali ao lado do restaurante tem a tal da pedra onde Dante Alighieri costumava se sentar para acompanhar a construção da Catedral.




Realmente a Catedral é espetacular e é incrível imaginar a construção daquela imensidão no século XIII. Se bem que, lendo a entrada sobre a catedral (ou Basilica de Santa Maria del Fiore, que é o nome oficial) na Wikipedia, lê-se que a catedral como se vê hoje é um projeto que levou seis séculos para ficar pronta.

Depois de um almoço delicioso, fomos andar mais um pouco. Andamos também de charrete (50 euros!!!), o que fez com que o Sammy adotasse um cavalo invisível como amigo. Depois do passeio, voltamos ao apartamento, com o Sammy falando - o tempo todo, incrível como ele não se cansa! - do cavalinho dele, de como eu devia segurá-lo para atravessar a rua, etc.
Depois, o cavalinho ganhou a companhia de uma égua - ou "cavalo menina", como diz o Sammy -
e quando fomos ao supermercado já estávamos com os dois também. Ficaram devidamente amarrados do lado de fora. Ao passarmos pela parte de comida de gatos e cachorros, ele falou "precisa levar comida pros cavalos", e eu expliquei que já tinha comprado.
E à noite em casa, já tínhamos também um cavalo bebê, filho do cavalo menino e do cavalo menina. Ficaram na varanda externa da casa.
Vamos ver se hoje de manhã ele lembra dos cavalos.
Mas queria sair para passear de charrete de novo, no que eu disse que era muito caro, mas prometi que iríamos mais uma vez no nosso último domingo em Firenze, e ele pareceu aceitar.
Hoje tenho trabalhos para terminar para entregar na 2a. feira...
O Nick acordou mais cedo e foi a pé para a Academia de Artes onde estudará, para ver o caminho, quanto tempo leva etc. Amanhã começa.
O Sammy ainda está dormindo, são 12:25, acho que vou acordar o moleque.

sábado, junho 28, 2008

O apartamento

Alugamos um apartamento para a nossa estadia, pelo site http://www.florencehousing.it/ . Quem resolveu tudo foi o Nick e quase não me envolvi.



Ao falar com a Ana por skype, no aeroporto de Pisa, ela me perguntou em inglês se eu era brasileira, confirmei, ela disse "eu também!" e daí para frente ficou tudo mais fácil.



Chegamos ao apartamento, fica na Via Luca Giordano, bem numa curvinha que a rua faz. Dá para ver aqui...



Logo à direita é um trilho de trem, e os trens passam a noite toda. Na primeira noite, foi meio difícil dormir (pois não estava com sono...), mas certamente vou me acostumar. E também dá para ver na foto que peguei no Google Earth que tem uma garagem de ônibus...


O Sammy ainda levanta para olhar os trens passando sempre que possível, está achando o máximo.


O prédio tem 5 andares, com elevador. E parece aqueles prédios dos anos 50 da Vila Mariana. O elevador é minúsculo e aqui mudança deve ter que ser pela escada mesmo. Mas a porta de entrada é bem larga.

Os colchões são meio moles demais para o meu gosto, mas não se pode ter tudo. De resto, estamos satisfeitíssimos. São dois quartos uma sala bem grande, uma cozinha ótima, uma sacadinha onde dá para colocar as roupas para secar, o banheiro é bom também... Pegamos o colchão do quarto do Sammy e colocamos no chão do nosso quarto, assim ele não cai da cama nem tem que vir pra nossa cama de noite (o que normalmente ocorre em casa...).


E, importantíssimo neste calorão - tem ar condicionado!!! Na sala e nos quartos. E tem internet sem fio!!! Havia a informação no site, mas essas coisas a gente só acredita vendo! Tudo bem que eu tenho que pagar um extra de 20 euros, mas pago com prazer.


Ontem, ao chegarmos, quase 7 da noite, ainda estava dia claro. Fui ao supermercado enquanto o Nick ficava com o Sammy, que ainda estava ruinzinho, mas melhorando. E já reclamava que estava com fome etc. Sinal de melhora...


O supermercado é o Esselunga, relativamente perto, uns 5-10 minutos daqui. Fiz umas comprinhas mais urgentes, vim carregando tudo sozinha.


Deixamos o Sammy comer uma batatinha, de mordidinha em mordidinha, e ele bem que queria jantar mesmo, mas já estava muito tarde.

O primeiro post em terras européias

Saímos do Brasil na 4a. feira, 25/6.

Alguns contratempos - já no carro que nos levaria ao aeroporto, meu marido comentou que não encontrou em nenhum email a confirmação do vôo entre Gatwick e Pisa, no dia 27/6. Como tínhamos mesmo que passar na agência para pegar meu cartão do seguro saúde da viagem, comentei com a moça e realmente a reserva não havia sido feita.

Deixei números de cartão de crédito com ela e fomos embora.

Em São Paulo, um motoboy dos infernos achou que o motorista o havia fechado num local super estreito, e deu um soco no espelho lateral direito do carro.

Fora isso, chegamos direitinho no aeroporto, fizemos o check-in e fomos fazer hora.
Algumas fotinhos:






O vôo prometia ser tranqüilo, se não fosse pelo fato de termos nos sentado atrás de duas francesas sebentas, para manter o nível que este é um blog de família.



Bastou o meu marido encostar no bolsinho em frente a ele, a sebenta macha já olhou feio. Bastou o Sammy "relar" o pé no encosto e a sebenta loira já deu uma olhada feia, que eu sustentei.



Sou super chata com isso - detesto que fiquem chutando minha poltrona, seja no cinema, seja no avião. Então, obviamente, cuido muito para não incomodar os outros. Não fazer aos outros aquilo que não quero que façam a mim - essa é a lei que procuro seguir. E controlei meu filho, mas vez ou outra, o pé dele encostava no encosto da princesa de cristal. ENCOSTAVA, não chutava.



Fomos assim, em relativa paz, até que o Sammy dormiu (no nosso colo) e acordou mal-acomodado, obviamente, e irritado. Estando irritado, chutou (a mim, basicamente) e chorou. Coisa de 5 minutos, e eu e o marido tentando controlá-lo, acalmá-lo.



A francesa sebenta macha vira e fala que a gente tem que controlá-lo, que ela sabe que a culpa não é dele, mas é nossa.



Ah! Eu já estava irritada com aquele policiamento a noite toda, tirei o cinto de segurança e fui falar com as comissárias. Umas bananas. A sebenta loira ainda veio tentar falar comigo, mas não dava.



Voltei, e obviamente o Sammy estava assustado por ter me visto daquele jeito - eu perdi as estribeiras mesmo. E estava quieto. E ficou quieto, ou quase, durante o resto da viagem.



Vou escrever para a British Airways.



As duas vacas francesas ficaram pulando da poltrona delas (tinha uma menina desacompanhada sentada no corredor, a sebenta loira no meio e a macha na janela), para o corredor, empurrando as poltronas das pessoas da frente, e fizeram isso muitas vezes, no mínimo umas 10, a loira dormiu com os joelhos apoiados no encosto da frente, etc. Foram bem desagradáveis.



As comissárias não se preocuparam em resolver a situação nem em chegar a um acordo - reforçar que o Sammy tem 4 anos e para uma criança dessa idade, ele foi um anjo na viagem (e eu sou chata para essas coisas, não douraria a pílula só por ser meu filho, não...), reforçar que viajar de avião, na classe econômica principalmente, é assim mesmo, que elas são duas adultas, etc.



Não. A aeromoça brasileira Maria ainda veio dizer "é, bom, ele não pode ficar quicando o encosto da frente", e eu disse "mas ele não ficou fazendo isso!!!".



Enfim, vou fazer uma reclamação formal à British Airways pelo comportamento da tripulação que nos atendeu, que foi péssimo - com exceção de um comissário, Fabrice, que foi gentílissimo, embora nem me lembre de tê-lo visto na hora da confusão.



Temos uma amiga inglesa casada com um francês e ela comentou que as mulheres francesas são mesmo um bando de mimadas, que acham que o mundo deve se curvar a elas.




Bom, mas tirando isso, o vôo foi ótimo, bem mais curto que o normal - parece que a rota mudou. Nada de turbulência, uma tranqüilidade.



Desembarcamos em Heathrow, fomos para Gatwick, e fomos para um hotel ali perto, o Gatwick Worth Hotel, que já conhecíamos da viagem que fizemos em 2005/2006.



Só que desta vez tínhamos quase o dia todo ali em Crawley (o nome da cidade onde fica o aeroporto de Gatwick), e já tinha combinado um almoço com uma amiga minha tradutora, brasileira e que mora lá. Fizemos um troca-troca de sacolas, café para ela, encomendinhas da Amazon UK para mim.



Almoçamos num restaurante gostoso, ASK, que fica na High Street, batemos um bom papinho e depois demos mais uma voltinha no shopping (e passamos na Disney Store, claro...) e voltamos para o hotel.



Dormimos, trabalhamos, enfrentamos um mau-humor básico do Samuel que não quis jantar no restaurante, ele estava dormindo e não queríamos correr o risco de ele dormir direto e acordar de madrugada... mas não deu, íamos nos aborrecer. Acabamos voltando para o quarto, ele desmaiou e nós pedimos comida lá mesmo.

Em todos os intervalos, eu ainda corria até a recepção, onde tinha internet wireless de graça, para checar e-mails e trabalhar.

O filhote já não devia estar bom - no dia seguinte acordou bem ruinzinho, vomitando só líquido, porque praticamente não comeu nada no dia anterior. E lá fomos nós para o aeroporto às 10. O hotel nos deu uma toalha de rosto... que foi muito bem utilizada durante todo o dia, pobrezinho... :-)

O vôo entre Gatwick e Pisa foi tranqüilo e rápido, só que sentamos separados - como a reserva não havia sido confirmada, quando a agente de viagens fez isso na 4a. feira, só conseguiu fazer desse jeito - eu na executiva e o Sammy e o Nick na econômica. Eu me ofereci para trocar, mas o Nick não quis e disse que ele é mais "confortável" para o Sammy encostar, e tem mais força física caso precisasse ajudá-lo ou carregá-lo. Como não dava para negar esses fatos, aceitei.

Chegamos em Pisa, tomamos um chá de aeroporto para esperar o ônibus que nos levaria a Florença. Aproveitei para trocar alguns traveler's cheques - tínhamos que pagar o restante do apartamento em dinheiro.

Enquanto isso, o Sammy continuava passando mal - já estava um pouquinho mais esperto, mas nem água parava.

Chegamos em Florença por volta de 19:00, ligamos para a moça do apartamento e pegamos um táxi, com o Sammy no limite do cansaço.

Vou começar outro post.

terça-feira, junho 17, 2008

Como jogar fora?

Ainda na preparação para a viagem - e graças a um atraso do marceneiro, que só vai entregar um móvel aqui no escritório amanhã, com quase 1 mês de atraso - peguei aquelas caixas de arquivo morto para ver o que dava para jogar fora.

Nem mexi na que tem coisas da pessoa jurídica, blocos de NFs antigos, etc. Mas tinha 3 caixas que eram referentes a comprovantes de despesas - assistência médica, cartão de crédito, energia, telefone etc.

É engraçado ver como algumas coisas mudaram.

Achei a inscrição em um programa de sorteio de linha telefônica para um apartamento em São Vicente - hoje são as empresas telefônicas que ligam aqui, oferecendo linhas adicionais... Além disso, esse apartamento em São Vicente seria o nosso primeiro lar de casados, que ficaria pronto quando meu marido chegasse da Inglaterra. Minúsculo, 48m², se não me falha a memória. Longe de tudo. Mas era o que dava para pagar naquela época, era relativamente perto da estrada, e naquela época eu nem sonhava em deixar de trabalhar em São Paulo.

Aí a vida mudou - comecei a me preparar para iniciar a carreira de tradutora e parar de trabalhar em São Paulo, meu pai morreu, pedi para sair do banco em São Paulo, montei um escritório no quartinho de empregada do apartamento dos meus pais e comecei a trabalhar como tradutora. Meu marido entrou de sócio em uma escola ali perto da casa dos meus pais. Uma mudança para São Vicente estava fora de cogitação.

Acabou que a entrega atrasou e resolvemos que aquele apartamento não mais nos atenderia - como o pessoal da construtora não era exatamente acessível, entramos com uma ação para devolução do dinheiro. Isso foi em fevereiro de 1999, e o processo ainda está andando. Parece que agora está nos finalmentes, com leilão e tudo. Vamos ver.

Além disso, na caixa de documentos também havia a inscrição para o celular, na Telesp Celular, o manual do primeiro aparelho celular (um Startac).

A petição inicial de um processo contra a Credicard, por ter me deixado sem cartão de crédito na minha primeira viagem à Inglaterra em 1997, por um erro deles.

Tudo foi devidamente jogado no lixo.

Ainda não consegui jogar um envelope plástico com declarações de IR, ainda em papel, com a letra do meu pai, que já foi para o andar de cima há quase 10 anos. Como é que vou jogar isso fora???

E outro com as coisas do banco em que trabalhei - entre elas, holleriths e o anúncio de jornal que pedia currículos para participação no programa de estágio. Não dá para sair rasgando assim, sem mais nem menos.

Quando voltar de viagem, vou olhar com calma, escanear algumas coisas, etc.

Resumo da ópera - dessas 3 caixas, consegui colocar o que sobrou em apenas uma. Tem 3 sacos de lixo (daqueles de 20 litros) aguardando na cozinha para serem levados ao lixo limpo.

Mas a arrumação ainda vai prosseguir mais alguns dias... :-)

quarta-feira, junho 11, 2008

Preparativos finais

No final de junho, sairemos em viagem - meu marido vai fazer um curso em julho e depois vamos passear mais um mês e meio.

Vantagens de trabalhar por conta própria e recebendo tudo por e-mail - dá para ir para outro país e continuar trabalhando. Até o fuso horário ajuda nesse caso. Como vamos para a Europa, o fuso é de 5 horas à nossa frente (na Itália, Suíça e França; na Inglaterra são 4 horas), dá para curtir a manhã e parte da tarde com certa tranquilidade e ficar à disposição à tardinha.

Estou ajeitando tudo aqui, e ainda estou me debatendo se devo usar este blog ou montar outro. Mas a falta de inspiração para um nome bonitinho deve me forçar a decidir por este mesmo.

Veremos.