quinta-feira, dezembro 25, 2008

Por onde começo?

Ganhei muitos livros de Natal.

Estou tentada a começar pelo "Mentes Perigosas", de Ana Beatriz Barbosa Silva. Sobre psicopatas.

Adoro ler e ver documentários sobre esse assunto - os mistérios da mente humana, na verdade.



sábado, novembro 22, 2008

Demilê...

Hoje morreu nosso peixinho Beta azul, batizado como Demilê, que veio como lembrancinha em uma festa de aniversário de uma amiguinha do filhote - em maio.

Durou mais que outro Beta que tivemos.

Ele já estava meio morre-não-morre há um mês, um mês e meio. Hoje acordamos e ele já estava no fundo do aquário.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Para Francisco

(Será que já escrevi isso aqui? Estou ficando meio gagá...)

http://www.parafrancisco.blogspot.com/

Nem lembro como fui parar nesse blog.

Lembro do dia, sim. Era um dia de sol, lindo, em Florença. Eu meio de molho em casa por conta de bolhas pavorosas que deram no meu pé - e trabalhando, claro. Ainda bem. Perder dias deliciosos passeando em Florença e ainda não usar o tempo para nada seria terrível.

Mas ainda estava cedo aqui no Brasil, então eu estava lá tomando café da manhã naquela delícia de flat alugado, comendo umas cerejas deliciosas, com o pé "bolhento" na cadeira. Lendo uma coisa ou outra na internet. Blog, revistas, etc. Fui parar lá, no parafrancisco. Ou Para Francisco.

Tem que ir lá e ler. Li o máximo que pude no primeiro dia, até o dever me chamar. Chorei até cansar.

Agora a autora do blog está lançando um livro. E já está em pré-venda:
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=2608710&ID=BD2C16BA7D80B040C24060927

Apesar do choro, não é deprê. A Cris tem uma leveza incrível para escrever sobre as coisas, sobre o que ela quer contar para o filho dela. E, nesse caminho, ela também certamente explica e elabora muita coisa para si mesma.

terça-feira, outubro 14, 2008

Preguiça, excesso de trabalho, excesso de bagunça

Mas ainda quero postar sobre o final da nossa viagem, mesmo estando de volta ao Brasil há quase um mês...

Uma hora dessas dá certo.

Divulgando um texto do Stephen Kanitz

O Stephen Kanitz é de uma clareza excepcional, recebi o link em uma das listas de que participo. Resolvi agir como agente multiplicadora.

O original está em:
http://www.kanitz.com/veja/remuneracao_profissional.asp

Meu médico me recebeu todo envergonhado pelo atraso de duas horas na consulta marcada. "Doutor, eu não estou irritado pela espera porque o senhor é simplesmente o melhor médico do país, e eu não sou bobo. Prefiro esperar a consultar o segundo ou o décimo melhor especialista da área." Isso o tranqüilizou. "Eu só acho triste que o melhor médico deste país esteja cobrando o mesmo preço que os outros, tendo de trabalhar o dobro, sem tempo para estudar e ver a família. Eu, como palestrante que sou, cobro dez vezes o preço desta sua consulta, só que nunca chego atrasado." Ele concordou e balbuciou a seguinte frase, que me levou a escrever este artigo. "Tenho medo de cobrar mais do que os meus colegas. Eles ficariam com inveja, falariam mal de mim, seria um inferno." No Brasil, a maioria dos empregados e profissionais no fundo tem medo de pedir um aumento de salário ou de cobrar mais caro. Cobrar mais significa criar um cliente mais exigente, que irá reclamar toda vez que o serviço não corresponder ao preço. Cobrar menos é sempre a saída mais fácil, dá muito menos problemas, menos reclamações, como no meu caso. É preciso ter coragem para cobrar mais e assumir as responsabilidades inerentes. A maioria prefere o comodismo e a mediocridade do "preço tabelado". Só que, se cobrar o mesmo que os colegas menos competentes, você estará roubando clientes deles, e é isso que cria inveja e maledicência. Você estará fazendo "dumping profissional", estará sendo injusto com eles e consigo mesmo. Eu sei que é difícil cobrar mais caro, mas alguém tem de dar o exemplo, mostrar aos outros profissionais o caminho da excelência, implantar novos padrões, como pontualidade, por exemplo. Você será o guru da nova geração, e a inveja que terão de seu novo preço fará com que eles passem a copiá-lo. E, à medida que seus colegas se aprimorarem, sua vantagem competitiva desaparecerá e você terá de reduzir o preço novamente ou então melhorar ainda mais seus serviços. Somos essa sociedade atrasada porque, entre nós, cobrar caro, ganhar mais do que os outros é malvisto pelos nossos intelectuais, políticos, líderes religiosos e professores de sociologia. O paradigma de sucesso deles é cobrar pouco. Melhor ainda seria não cobrar, oferecendo de graça ensino, saúde, segurança, cultura, aposentadorias, remédios, comida, dinheiro, enfim. De graça, o povo não tem como reclamar dos péssimos serviços, os alunos desses professores não têm como criticar as péssimas aulas. "De cavalo dado não se olham os dentes." Se alguma coisa a história nos ensina é que o "tudo grátis" traz consigo a queda da qualidade dos serviços públicos, a desvalorização do serviço, o desprezo pelo povo nas filas, a exclusão social, a corrupção e a desmoralização de todos os envolvidos. O programa Bolsa Escola foi criado no governo do PSDB como uma forma inteligente de incentivar as mães a manter os filhos nas péssimas aulas do ensino público. Quando o estímulo deveria ser aulas interessantes a que nenhum aluno curioso iria faltar. Nós administradores já descobrimos há tempos que refeições grátis para funcionários não são valorizadas, e a qualidade despenca. Por isso, cobramos algo simbólico, 10% a 20% de seu valor. Se o ensino fosse cobrado, em pelo menos 10% do valor, teríamos pais de alunos reclamando do péssimo ensino público e gerando pressão por melhoria e redução de custos. Dizer que nem isso dá para pagar é mentira – 10% não chegariam a 20 reais por mês. Tem muito pai que faria trabalho extra pelo orgulho de saber que foi ele quem custeou a educação dos filhos, e não a caridade estatal. Se temos falta de recursos em educação, por que não cobrar pelo menos 10% do valor? Seria falta de coragem ou simplesmente vergonha? Precisamos mudar a mentalidade deste país, uma mentalidade que incentiva a mediocridade, e o medo de cobrar pelos serviços, por óbvias razões. Se você acha que cobrar caro e ficar rico é politicamente incorreto, como muitos professores têm ensinado por aí, doe o adicional pelo meu site www.filantropia.org ou então passe a trabalhar menos, volte para casa mais cedo e curta sua família. Mas não faça a opção pela pobreza, não tenha medo de cobrar cada vez mais. Caso contrário, continuaremos pobres e medíocres para sempre.

Stephen Kanitz é formado pela Harvard Business School (www.kanitz.com.br)

Editora Abril, Revista Veja, edição 1979, ano 39, nº 42, 25 de outubro de 2006, página 28

domingo, setembro 07, 2008

Os últimos dias em Paris...

Na 3a. feira, eu ainda estava "de férias", ou seja, tinha avisado que não iria trabalhar com o meu cliente diário, e falei pro Nick ir curtir algum museu sozinho que eu ficaria com o Sammy - nada mais justo, porque ele entretém o Sammy todas as noites enquanto eu ficava no lobby do hotel trabalhando, ou esperando trabalho...


Alugamos um desses barquinhos, pertinho do Louvre - 2 euros meia hora - e na metade do tempo começou a chover, fomos para o parquinho que fica ao lado.



Depois da chuvarada que deu...



Marcamos encontro com o Nick em frente ao Louvre, e logo começou a chover de novo. Numa das saídas do Louvre, ouvimos alguém cantando ópera. Era esta moça abaixo, que cantava maravilhosamente bem. Ficamos ali uns 10 minutos, vendo se a chuva diminuía. Acabamos pegando um táxi para voltar ao hotel.



No dia seguinte, eu saí cedo para ver algumas coisas que eu queria. Acabei não entrando na Notre Dame, mas fui ao Conciergerie, onde Maria Antonieta passou seus últimos dois meses de vida. O prédio é muito bonito.
A lâmina da guilhotina.
E o nome de todos que foram executados na Revolução.

Ainda fui a uma capela maravilhosa, cheia de vitrais...

Depois, me encontrei com o Sammy e o Nick na esgrima, às margens do Sena. Era o último dia da programação de verão e no dia seguinte nós também voltaríamos para a Inglaterra.





Liberei o Nick de novo para ir ao Louvre (ontem ele foi ao Museu D'Orly, porque o Louvre não abre às terças), e fui passear com o Sammy. Fomos à livraria usada como locação no filme "Before Sunset", que fica bem perto da Notre Dame. Acabei comprando um livro com o roteiro dos filmes (o Before Sunrise se passa 9 anos antes do Before Sunset - recomendo ambos), que é um dos filmes preferidos do Nick. Dei de presente de aniversário (1/9).




Esta foto foi tirada em uma lojinha de artesanato perto da livraria, uma graça - acabamos comprando dois desses bichinhos aí.


E assim termina nossa visita a Paris.
Amei. Não pensei que gostaria tanto.
Ficou um monte de coisa para fazer - não entrei no Louvre, não fui a museu nenhum, aliás. O Sammy ainda é muito pequeno e ficaria cansado, não compensa. Então, como esse é o departamento do Nick, deixei ele ir sozinho.
Certamente voltaremos.

O segundo dia de Eurodisney

Na 2a. feira, 18/8, fomos novamente à Eurodisney - e usamos o ticket que dava direito aos 2 parques - o Walt Disney Studios e a Disney.
Logo que chegamos, vimos a Minnie ali, entramos na fila (claro) e ela me ouviu falando em português e escreveu "Um beijo da Minnie" no caderno de autógrafos. O Sammy achou o máximo.

Esta é a máquina dos gritos de Monstrópolis, perto do Sulley.

A parada do High School Musical...

Mais uma foto e um autógrafo (do Emile, irmão do Remy, do Ratatouille)...


Nessas filas pra fotos e "autógrafos", o que mais irrita são aquelas mães com um monte de filhos e sem a menor noção... tira foto de cada filho individualmente, depois de todos juntos (obviamente uma das crianças olha pro lado errado na hora da foto) e depois ainda quer tirar uma dela com as crianças e depois uma dela sozinha.

Cada personagem fica uma média de 30 minutos - e com um intervalinho entre esses 30 minutos. Então, essas folgadas realmente atrapalham...

Este brinquedo abaixo foi a maior surpresa. A criançada quer ir, porque é "do Nemo". Meu Deus. Nós fomos.



Vão 4 pessoas de cada vez, 2 de costas pras outras duas. Uma moça que estava sozinha na fila pediu pra ir com a gente, então ela sentou com o Nick e eu sentei com o Sammy. A brincadeira é super violenta, muito rápida - e a maior parte é no escuro. Eu fiquei o tempo todo segurando a barra de segurança e a mão do Sammy ao mesmo tempo.

Num dado momento, bem no comecinho, logo depois do primeiro susto, ele só falou, bem calminho:
"- Eu não tô gostando."
Sem chorar, sem nada. Eu falei pra ele:
"Fecha os olhos, é rapidinho, logo acaba".



O Pateta só deu uma paradinha rápida pra falar com uma pessoa em cadeira de rodas. Apesar do mau-humor do carinha que o acompanhava (sempre tem um funcionário do lado dos personagens), conseguimos tirar uma fotinho rápida.

A parte do Studio é bem pequena e logo fizemos tudo o que dava/interessava e fomos para o outro parque.

Fomos na Mansão Mal-Assombrada e o Sammy não gostou. Lá ele chorou, logo depois da entrada, em que há todo um clima de terror. Mas logo parou de chorar.


Mais algumas fotos e autógrafos...

O pé de feijão...

E o "País dos Contos de Fadas", que tem em miniatura vários contos. É bem bonitinho.

Ainda fomos no Piratas do Caribe, compramos mais coisas... Aqui é só um resumo bem resumido.

E assim acabou o nosso 2o. dia de Eurodisney. Fechamos com chave de ouro, indo de novo no brinquedo do Buzz Lightyear, muito divertido.

No geral, valeu, mas o parque é bem pequeno, e com disposição dá pra fazer tudo realmente em um dia só, chegando logo que o parque abre (10:00) e ficando até fechar (as "terras" fecham às 22:00 e depois tem a parada). Nós chegamos por volta de 11 e pouco, quase meio-dia e saímos por volta de 20:00/21:00.

O acesso é muito fácil por trem de Paris, mas se voltarmos um dia, seria legal ficar no hotel da Disney por pelo menos uma noite e poder ver a parada, ver tudo, aproveitar bem.

O Sammy amou.

Só achei MUITO comércio, há um apelo muito grande para comprar, comprar, comprar. Quando fui na Disney da Flórida, em 1986, não senti isso. E os personagens ficavam passeando pelo parque, não tinha essa frescura de horário, fila, etc.

Torre Eiffel - finalmente!!!

Depois de muito tentar - e ter que voltar por causa do horário, ou por causa do Samuel, ou por qualquer outro motivo - hoje fui até a Torre Eiffel.

Aqui seguem apenas 5 das muitas fotos que tirei.

O Nick quis subir a pé, mas só dá pra subir até um determinado ponto - de lá pra cima, só de elevador mesmo.

Eu e o Sammy fomos de elevador mesmo, desde o começo.

Ou seja, nos separamos do Nick... E o Nick não teve paciência para enfrentar a fila para o último andar - e ele não gosta de altura, então... Mas eu e o Sammy, apesar das filas e das reclamações, fomos até lá em cima. Valeu.

Foi um belíssimo entardecer.






As estrelas significam que a França é a capital temporária da União Européia.

Valeu o passeio, valeu a fila. Indescritível.

A Igreja do Sagrado Coração (sábado, dia 16/8) - muitas escadarias...



... mas a vista vale a pena...


Este é o David, nosso garçom preferido, do Les Arts & Metiers.

No dia seguinte, fomos a um parquinho perto do hotel, um dos tantos que oferecem conexão wi-fi.

Sammy em seu passatempo predileto de perseguir pombinhos.

No domingo, fizemos também um daqueles passeios de barco no Sena. Muita coisa eu não entendi, pois a guia de turismo falava primeiro em francês e depois em inglês - com o sotaque dela, muitas vezes eu só percebia que ela já estava na parte em inglês lá no meio da explicação...

Este é o Museu D'Orly, que era uma estação de trem.



Segundo a nossa guia, esta abaixo é a menor casa de Paris, devidamente fotografada quando passamos a pé em frente, a caminho da Torre Eiffel.

terça-feira, setembro 02, 2008

Nossos dias de Eurodisney

Uma boa dica é comprar as entradas na loja da Disney (que fica na Champs Elysées), a fila é bem menor do que na Eurodisney.

Esta foto é da loja, no balcão da venda de ingressos.

A entrada... o primeiro dia fomos na 6a. feira, dia 15/8 e estava um dia lindo!

Estava bem cheio - férias escolares na Europa - mas faz parte.

Mais de uma hora na fila deste brinquedo aqui, dá pra ver o Sammy e o Nick:

Depois fomos ao Nautilus.

E ao brinquedo mais legal - do Buzz Lightyear. Esse foi muito divertido e fomos 2 vezes no primeiro dia e mais uma no segundo.



O brinquedo do Peter Pan ("Peter Pan's Flight") é uma graça, apesar da fila imensa.

O labirinto da Alice é muito legal. A grande verdade é que tem uns 5-6 brinquedos muito legais e um monte de "passatempo". Mas a criançada adora tudo e, no fundo, isso é que importa.


A parada - a gente não ia ficar sentado, guardando lugar, então o que vimos da parada foi bem pouco. Talvez o Sammy tenha visto mais, estando nos ombros do pai...



Será ele o próximo rei da Inglaterra?

O castelo da Bela Adormecida por dentro, com a história sendo contada em diversos vitrais.



O "It's a small world" - que é uma graça.
As calçadas do Rio de Janeiro aparecem logo no início...


A Lua...
E a Main Street preparada para a parada final, mas não ficamos para ver. E assim acabou nosso primeiro dia de Eurodisney.