segunda-feira, agosto 25, 2008

Uma pequena jóia em Roma

Perto da Piazza della Republica, tem essa Basílica. Por fora, parece uma das tantas ruínas que existem em Roma. No nosso último dia em Roma, meio que matando tempo, resolvemos entrar.
Ainda bem que entramos. Por dentro era maravilhosa. E enorme.


Ainda matando tempo, paramos num parquinho onde o Sammy fez mais um amiguinho.

No dia seguinte, fomos para Londres, onde passamos 4 dias na casa de nossos amigos queridos - aproveitamos para descansar, comprar capa de chuva pro Sammy e fomos assistir "Wall-E". Na 2a. feira, dia 11/8, pegamos o Eurostar para Paris.

E agora, o próximo capítulo - resumido - os 11 dias que passamos em Paris. Mas por hoje chega, vou tentar tirar o atraso amanhã.

O Castelo de Sant'Angelo...

Fica ao lado do Vaticano, bem pertinho, e tem até um muro que conecta os dois, e que já foi usado em algumas fugas de Papas na história.

Essa foto foi tirada na entrada do Castelo, que é um passeio bem legal.
A vista MARAVILHOSA de Roma.

É um passeio que realmente vale a pena.


Vaticano

No Vaticano ocorreu a mesma coisa que no Coliseu - logo que aparecem alguns gringos com cara de "English speakers" aparece alguém oferecendo o tour e a fila menor.



Com uma perspectiva de uma fila de umas duas horas, é claro que topamos. Além da vantagem de fazer a visita guiada.



O lugar é muito grande e o guia realmente ajuda a entender o que estamos vendo.

Entrar no Vaticano é mesmo como cruzar uma fronteira. Aliás, quase todos os monumentos hoje em dia têm detector de metais e aquela esteira de raio-X para as bolsas. No Vaticano não foi diferente. O guia também ajudou bastante nisso.



Aqui está o nosso guia, em frente de um painel de uso exclusivo dos guias, onde ele dá uma "geral" sobre o que vamos ver. Isso demora uns bons 40 minutos...

... tempo suficiente para o Sammy fazer amizade com uma menininha do grupo. :-)

Tem muita coisa, muita obra maravilhosa. Este teto parece relevo? Tudo ilusão de ótica - é pintado mesmo.

No chão, um trabalho maravilhoso de mosaico - as pecinhas são minúsculas...

No quarto dos mapas também é impressionante imaginar como as pessoas conseguiam tanta perfeição sem os instrumentos que temos hoje em dia.

Abaixo há a foto do mapa de Veneza - segundo o guia, se pegarmos um mapa de Veneza feito hoje em dia pelo Google maps, foto tirada por satélite, o que for - e colocarmos em cima do mapa abaixo, nota-se a perfeição.

Aqui, um instrumento parecido com o violino, um século antes de sua invenção..

A praça de São Pedro...

Os guardas suíços...


Não gostei de ver as luzes acesas do lado de fora do Vaticano, às 3 da tarde de um dia ensolarado... Será que eles já ouviram falar de desperdício?

Aliás, achamos o Vaticano meio estranho. Como museu, é lindo. Tantas obras de arte no mesmo local, etc etc etc. A Capela Sistina é pequenininha, bonita, mas fica lotada de gente o tempo todo, e os guardas não são nada delicados - ficam berrando "quietos!", "no foto!" etc. Um clima nada cristão, nem de contemplação, nada.

Mas é muito dinheiro para uma igreja. Fora o dinheiro que rola com tudo lá - a entrada não é nada barata. Muitos problemas poderiam ser solucionados com uma parcela da grana que circula lá.

Não entramos na Basílica de São Pedro - estávamos cansados e, para uma criança de 4 anos, o Samuel até que se comportou muito bem, mas obviamente estava chegando no limite dele.

As fontes e "piazzas" de Roma...

Pegamos dias maravilhosos em Roma - quentes demais para o nosso gosto, mas visualmente eram lindos, como se pode ver nas fotos.

A Piazza Navona, abaixo, é muito bonita, cheia de restaurantes e sorveterias, e duas fontes lindas. No sábado e domingo à tarde tem a tradicional feirinha de artistas. O Nick e eu achamos um detalhe pitoresco - várias daquelas pinturas "típicas" (com pontos turísticos) parecem ter sido pintadas em cima da mesma base. Parecem aquelas telas para bordado - só mudavam as cores, às vezes um pouco do estilo. Ficamos pensando se não há uma lojinha que vende isso para os "locais" que vão lá, compram e "criam" algo em cima e vendem como se fossem deles...



Uma das fontes da Piazza Navona.


E, em uma das pontas da Piazza Navona, encontramos esta loja de brinquedos, linda, linda, linda. E bem antigona - se não me falha a memória, é dos anos 40.

Fomos visitar o Panteão, é uma igreja linda e tem um buracão no teto.

Como dez entre dez pessoas que chegam lá devem perguntar "e quando chove?", já tem uma explicação logo na entrada:


Em último aparece em português: "o centro da cúpula tem uma abertura e chove dentro. No chão existem 22 pequenos esgotos onde a água escorre".

A Fontana di Trevi (abaixo) é muito bonita mesmo, e o Sammy ficou apaixonado e quis voltar lá outras vezes.

O Sammy amou as fontes de forma geral, e sempre queria colocar a mão. Esta fica em frente da Igreja dos "Spanish Steps", cuja foto vem logo abaixo - e que o Nick subiu, claro.

Olha o Sammy aí com o pé dentro da fonte.
Tirei a foto deste moço abaixo quando saímos no tour do ônibus - o cartaz dizia que ele tinha sido roubado e pedia dinheiro para voltar para casa, na Estônia. A passagem custa 3oo euros e qualquer quantia já era uma ajuda.



O Coliseu...

O Coliseu ficava realmente muito perto do nosso flat - uns 5-10 minutos a pé. No nosso segundo dia em Roma, fomos até lá. Obviamente é cheio de gente, e tem lá aquelas "coisas de turista" - como esses rapazes vestidos à caráter para fotos - cobram 5 euros.


Logo apareceu um rapaz falando inglês e perguntando se estaríamos interessado em um tour, em inglês, e - o golpe de misericórdia - sem pegar fila. Ou melhor, pegando uma fila menor.

Topamos, fizemos o tour, com aqueles radinhos. Foi interessante - a guia mencionou, por exemplo, que havia uma escola de gladiadores que ficava ao lado (com passagem subterrânea), que em Roma quase não se trabalhava e quantidades absurdas de comida eram preparadas todos os dias para deixar o povo entretido e calminho - pão e circo mesmo! E usava-se mais água na cidade do que se usa hoje em dia!!!

Também mencionou que os gladiadores lutavam com animais e que é possível que espécies tenham sido dizimadas pelo uso nas lutas. Essa é uma foto que tirei e mostra os subterrâneos e a cobertura, para mostrar como era usado na época dos gladiadores.


Ao lado do Coliseu há o Foro Romano, que continuamos com um outro guia, do mesmo grupo. Também foi muito interessante.


Andamos muito, um calor do cão, muito quente mesmo. No final do passeio, estávamos esgotados, mas felizes por termos tido a oportunidade de ver um local tão cheio de história.

Chegamos em Roma (post atrasado de 28 de julho)


(andei sem tempo e/ou sem conexão "à vontade" para postar, agora quero ver se recupero o atraso - com resumos... Segue um texto que comecei a escrever em Roma, na nossa primeira noite lá.)


28 de julho

Chegamos em Roma por volta das 14 horas e hoje não deu para passear.

A viagem de trem entre Florença e Roma é rápida – uma hora e meia – e em um trem muito confortável. Vi campos de girassol lindos – pena que é muito rápido e não dá pra tirar uma foto decente.

Mas o problema de viajar são as malas. Apesar de virmos para passar 2,5 meses no total, trouxemos pouca bagagem, pois teríamos onde lavar roupa durante o primeiro e o último mês.

Aqui, por exemplo, no flat de Roma, não tem máquina de lavar. Mas tem uma lavanderia self-service (tipo Laundromat) praticamente embaixo do prédio onde estamos. Vamos ficar 10 dias e lá pelo 5º dia a gente lava.

Mas, apesar de segurarmos a nossa sanha consumista, não conseguimos passar incólumes por algumas coisas. Resultado – bagagem muito pesada para o nosso gosto e para os nossos objetivos. Vamos ver se despachamos a maior parte das lembrancinhas por Fedex, ou algum serviço parecido. Até porque algumas são frágeis e é melhor evitar esse carrega para cá e para lá.

Hoje só vimos a estação de trem – feia, como a grande maioria delas – e eu ainda dei uma voltinha aqui na Via Cavour, onde estamos, para ver o que tínhamos por perto, mas o Sammy e o Nick nem saíram de casa. Já falei da lavanderia, embaixo tem um mercadinho, o que é muito útil, tem 2 internet cafés aqui perto – falo de um deles depois, fora um monte de lojinhas de souvenir, lembrancinhas. Todas as que eu vi eram de orientais – não sei identificar se coreanos, japoneses, chineses. Achei digno de nota.

O tema “mobilidade” mereceria um capítulo à parte. A gente lê, vê, e pensa “ah, bico. É só colocar um chip local e sair falando e acessando a internet”. Ledo engano. Não é tão fácil assim. Apanhei lá em Florença para conseguir fazer o serviço de internet por celular funcionar. E não sou propriamente leiga, me viro razoavelmente bem. Mas consegui. Mas lá tinha wifi no flat, então usei pouco o celular.

Cheguei aqui em Roma, liguei para a dona do apartamento do celular, tudo bem, funcionando. Depois, parou de funcionar. Não tem sinal de celular aqui no nosso flat, mas tem na sala da frente.

Parênteses: O prédio é muito esquisito, antigão mesmo, o elevador pára no meio dos andares. Ou seja, para ir ao 2º. Andar, como nós, temos que subir um lance de escadas, pegar o elevador – se apertar “2”, a gente tem que descer meio lance de escadas, ou se apertar “1” tem que subir meio lance...

E é um prédio que deve estar virando totalmente comercial. O nosso “vizinho” é uma empresa de IT e tem outras empresas no prédio. O apartamento onde estamos é usado como escritório pela dona, arquiteta, (a parte da frente) e tem um flat menor (com uma cama de casal) e o que estamos.

O celular só dá sinal se eu vou para a parte da frente do flat, onde é o escritório da moça. Ainda bem que ela deixa aberto, porque tem aquela parte grande do aparelho de ar-condicionado split, que tem que ser desligado à noite, e o acesso é pelo escritório dela. Ainda bem, me salvou de um problemão hoje, pois consegui, aos trancos e barrancos, acessar a internet pelo celular.

Não é um serviço confiável, porém, mas melhor que ficar no internet café.

Fiquei num internet café que é quase em frente – mas eita lugarzinho xexelento. Fiquei numa sala ao fundo, sem um ventiladorzinho, porque acesso com meu próprio laptop e só lá é que tinha possibilidade de usar assim. Fiquei 1:45 minutos e nesse meio tempo, enquanto esperava os textos chegarem, fiquei pensando nessa coisa do celular. Estava funcionando antes... mesmo na rua, em frente ao prédio, não funcionava.

Resolvi apelar para a “saída esperta à direita” – desliguei o aparelho e liguei de novo. Funcionou!

Pude voltar e trabalhar em casa. Meio corrido, pois tenho que ficar indo ao janelão da frente, mas muito melhor que ir no internet café fedorento do indiano. J

Amanhã vou falar com a dona e ver se ela tem internet e se ela me libera o acesso. Vi um roteador lá, é capaz que tenha até rede sem fio...

Amanhã pretendemos dar uma volta por aqui. Pelo mapa, estamos relativamente perto do Coliseu.