sábado, setembro 22, 2007

Recentemente, li "O Quinto Mandamento", de Ilana Casoy, sobre o caso Richthofen - achei bem interessante o livro.

Estou me forçando a voltar a ter uma rotina de leitura, coisa que abandonei há uns 4-5 anos, por total falta de tempo. Continuo sem tempo, mas é aquela coisa - tempo é a gente que faz. Mesmo que seja duas páginas antes de dormir, tenho que ler, estou me sentindo parada no tempo, funcionando como uma máquina, só trabalhando e cuidando de afazeres domésticos e familiares. Não é legal.


E hoje matei uma vontade que tinha há tempos - conheci o restaurante Gaia Vegetariano. Amei, comida deliciosa. Ah, se tivesse um assim aqui em Santos...

quarta-feira, setembro 19, 2007

Termos usados de forma errada

Será que só eu que sou chata?

Sou formada em Direito. A definição de estupro é "constranger a mulher à conjunção carnal contra sua vontade, mediante emprego de violência ou grave ameaça" (art. 213 do Código Penal brasileiro). "Conjunção carnal" por sua vez é a cópula vaginal (pênis-vagina).

Portanto, somente a mulher pode ser vítima de estupro.

A cópula anal é considerada como atentado violento ao pudor.

Portanto, um homem jamais pode ser estuprado. Ele pode ser violentado, sim, pois aí cabem várias definições.

O que me fez escrever este post foi a chamada da BBC Brasil, onde se lê "Cena de estupro em 'Caçador de Pipas' causa polêmica".

"O menino Amir assiste ao estupro de Hassan, seu leal amigo e empregado, por um marmanjo psicopata. Ao invés de socorrer Hassan, Amir foge. O incidente muda a amizade dos dois para sempre e é um acontecimento central na narrativa."

Ou seja, supondo-se que Amir não possua uma vagina, ele não pode ter sido estuprado.

Esse é um erro que sempre me irrita, quem sabe posso contribuir para erradicá-lo...

terça-feira, setembro 11, 2007

Atendendo à convocação do Navarro, deixo minha singela homenagem àqueles que não voltaram para casa devido aos ataques de 11 de setembro.

Onde eu estava? Em 11 de setembro de 2001, estávamos em Southampton, Inglaterra. Fomos passar umas 3 semanas - casamento de uma grande amiga nossa, reunião familiar na Suíça e alguns dias na Inglaterra.

Voltamos da Suíça no domingo à noite, dia 9. Na 3a. feira, dia 11/9, meu marido e eu estávamos passeando pelo calçadão em Southampton, íamos almoçar. Fomos abordados por uma moça, perguntando se queríamos assistir à gravação de um novo jogo televisivo, no canal National Geographic. A gravação seria nos estúdios do Meridian TV (nem sei se isso ainda existe). Como estávamos de bobeira, sem nada planejado para aquela tarde, aceitamos o convite. Almoçamos, depois pegamos um táxi e fomos.

O taxista era um irlandês - povo conhecido por seu humor. O taxista perguntou-nos se tínhamos visto o que tinha acontecido em NY. Não fazíamos a menor idéia. E ele começou a contar. Até pensei comigo: "deve ser piada". E fiquei esperando o final. Não veio.

Chegamos ao estúdio de TV e estavam todos olhando os monitores, na CNN, com fotos (sem vídeos) do primeiro avião. Ficamos na fila aguardando a chamada para entrarmos no estúdio. E, de quando em quando, vinha alguém da produção comentar "parece que houve outro avião, bateu na outra torre".

E, de forma uma tanto surreal, lá fomos nós para o estúdio, ser a "audiência" do jogo. Ficamos lá a tarde toda, e a produção continuava nos informando, a cada intervalo. Voltamos para a casa da minha cunhada, onde estávamos hospedados. E assistimos a tudo, pela TV. Chocados. Liguei para a minha mãe no Brasil, choramos juntas. Pela tristeza, pelas mortes, pelo desespero. Tanta gente, meu Deus. Tão sem propósito.

O que mudou na minha vida? Gerei um filho, que é a luz dos meus dias. Conquistamos o sonho da casa própria - ou do apartamento próprio, no nosso caso... E continuei vivendo, trabalhando, sonhando. Mas o gosto amargo do 11/9 continua.

Sábado passado, assistimos ao filme "United 93", sobre o vôo que não atingiu o alvo. Gostei do filme, muito envolvente. Muito triste pensar que tudo aquilo aconteceu de verdade.

Tenho uma série de documentários que baixei - ainda não tive coragem de assistir a nenhum.

Fico pensando que um dia, daqui a alguns anos, meu filho vai estar maior e vai perguntar sobre aquele dia. E vai ser difícil falar a respeito.

segunda-feira, setembro 03, 2007

Disney on Ice

Levamos o pequeno para assistir ao Disney on Ice, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Foi bem legal, ele gostou bastante, a produção é bem bacana, fantasias legais, boas sacadas.




Mickey, Minnie, Pateta, Pato Donald e Margarida saem em viagem, o que é o gancho para trechos de desenhos famosos de Disney. Começa com o Rei Leão, depois é a vez dos Dálmatas - começando com a Cruela DeVille (aliás, eu gostava mais do nome "antigo" aqui no Brasil - Cruela Cruel, hehehe) e achei muito criativa a saída para "encher" o rinque de "dálmatas".


Rei Leão...

Cruela...

Os dálmatas - notem que cada patinador tem bonecos presos a eles, só que isso ocorre aos poucos, em etapas, primeiro entram os patinadores sozinhos, depois com um boneco ao lado, depois vai aumentando. Muito legal.


Depois foi a vez da Pequena Sereia, Peter Pan (com vôos, o Peter Pan atrás da sombra, etc) e por último Lilo & Stitch.

Pequena Sereia...


Peter Pan...



Lilo & Stitch...


O grande final, com o Stitch voando e todos os personagens no rinque...




Resumindo - valeu o passeio.